segunda-feira, julho 31, 2006

Eu começo de ti.
Um desejo esboçado um rosto uma outra pele a alcançar o dia na aproximação do traço.
Revelas-te e dizes a luz purissima plantada na forma da minha boca.
Vejo na palavra o teu olhar a consumir-me a presença a ser o princípio (...) necessário.
"Aquilo-que-tem-que-ser-dito" é a verdade a mostrar na ponta dos dedos um corpo substituto e a esconder a minha ausência cada vez maior.
Entre os limites do silêncio a palavra afirmativa...


Filipe Terreno

quarta-feira, julho 26, 2006

A verdadeira dona de casa!

A verdadeira D. de casa, levanta-se cedo e vai ao mercado comprar peixe e queijo...
Por volta da hora do almoço vai ao talho e compra a xicha....
Depois do trabalho vai à baixa e compra uma chapinha para grilhar, lençois e "Taparuweres"....
A verdadeira D. de casa tem 26 anos e está cada vez mais parecida com a sua mãe....pronta para desposar um gajo bacano que não faça um peido e que chegue a casa se sente no sofá e pergunte o que é o jantar logo depois de um arroto!

sábado, julho 22, 2006

Kamikaze II

Ah pois é bébé!
Dou-me por satisfeita por ter um olhar de águia e um faro para farsantes.....
O kamikaze tinha-me dito que se ia embora sexta feira, com o intuito de criar algum sentimento que o levasse à queca dourada, pois bem ontem so por curiosidade e para comprovar que o continuo uma boa avaliadora de mentiras descaradas, envio uma sms a desejar uma boa viagem... resposta do menino: Afinal já não vou hoje imprevistos na empresa. Ah ah ah ah ah ah ah adorei esta!
Aprendam meninas que não duro sempre! lololololol

quinta-feira, julho 20, 2006

Não existe no sistema....

Nunca fui das pessoas que passa a vida a dizer que tudo vai mal no nosso país e quando surgiram os ataques à função pública fiquei do lado dos "oprimidos" mas hoje a minha alma ficou parva com tanta incompetência junta.....
Tudo começou quando me dirigo à loja do cidadão... para obter a minha declaração de IRS, nas finanças esperei precisamente 60m, depois ao dirigir-me à Segurança Social esperei 45 m. Pensei que já tinha tido a minha quota de burocracia, quando ao chegar ao trabalho e depois de falar com a boss descobrimos, ao telefonar para o departamento de recursos humanos, que o meu Poc ainda não tinha sido deferido... Houve um momento de espanto mas resolvemos ligar para o IFP...
A conversa foi surreal, eu que fui inscrever-me, que tive de aturar reuniões enfadonhas, que me mexi para conseguir o poc no centro, por eles estaria na Pedrulha a brincar às secretárias,descubro que não existo no sistema, e que não sabem onde está o pedido de poc....
Será que sonhei? Falsifiquei o meu cartão?
Hoje pertenço ao grupo dos que fala mal dos funcionários públicos, aqueles que fingem que trabalham e reconheço que nem com o Simplex a coisa vai lá..........

terça-feira, julho 18, 2006

Kamikaze!

Um Kamikaze amoroso é aquele gajo que comete actos tresloucados e hoje eu tive o "prazer" de deparar-me com um....
Até onde pode ir um gajo que se acha irresistível?
Pois bem o Kamikaze, que conheci num casório onde trocamos numeros de telefone e depois de uma temporada de telefonemas(que tiveram um fim trágico.... pontapé no cu....) decide apanhar o expresso de Lisboa a Coimbra, num dia de temperaturas escaldantes, sem o meu conhecimento e liga-me... (quando estava na busca pelo bikini perdido) pedindo para que fosse ter com ele.... Fiquei "enconada" o meu colhão direito caiu, mas lá fui ver o que queria....
Quando cheguei a desilusão... Calor de morte e o kamikaze de casaco à menino bonito e cruxifixo ao pescoço ultra pimba.... pior diz que veio so para me pedir desculpa (do quê? também não sei)....
Mas para quem se deparar com um destes tipos nos próximos tempos aqui ficam algumas dicas:
1- O kamikaze aparece sem ser convidado.
2- Supostamente, compra bilhete de regresso às 2 da matina... porque as desculpas podem ser demoradas.
3- Inventa que foi impossivel contactar-te a avisar porque não tinha dinheiro no telemóvel
4- Diz que se vai embora em breve do género hoje é 2f ele vai 6f
5- Caso digas que tens o que fazer, pede para que adies
6- Se vê que não consegue nada, diz que já percebeu tudo e fala por enigmas
7- Acompanha-te no caminho para casa e faz uma última tentativa
8- Se tiveres colhões e achares que nem ao Eric Bana davas uma oportunidade, com uma lábia tão xinfrim, vais embora e deixa-lo à sua sorte
9- Para surpresa liga para ti a dizer que chegou bem e ainda te chama de fofa......

domingo, julho 16, 2006

Oh Bobby!

Slow Down

I saw you walking Down on Melrose You looked like an angel Straight out of heaven, girl I was blown away by Your sexiness All I have to do is catch up to you

[Hook:]Slow down I just wanna get to know you But don't turn around Cuz that pretty round thing looks good to me Slow down never seen anything so lovely Now turn around And bless me with your beauty, cutie A butterfly tattoo Right above your naval Your belly button's pierced too just like I like it girl Come take a walk with me You'll be impressed by The game that I kick to you It's over and for reeaal

[Bridge:]Like a flower fully bloomed in the summertime, you're ready To be watered by this conversation, you're ready And we all can use shine like the sun Let me be the one to enjoy you Let's kick it girl

[Hook x2]

Oh baby you know by now that I want you bad I'm floating on open air I can't come down Cupid hit me already damn Now I can't leave till seven digits are in my hand, my hand

[Bridge]

[Hook x2]

Slow down never seen anything so lovely Cutie

[Hook]

O Estado de Israel!

Encontrei este texto nas minhas pesquisas é bom e quero partilha-lo...

A criação do estado de Israel

Em 1917, Lord Balfour, o secretário inglês para os Negócios Estrangeiros, fez publicar a Declaração Balfour, em que apoiava a imigração de judeus para a Palestina e o estabelecimento de um "lar nacional para o povo judeu" na região, afirmando que "nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas existentes" (1). A Grã-Bretanha teve, obviamente, dificuldade de conciliar esta declaração com a estratégia que estava a seguir, no Médio Oriente, de uma aliança com os potentados árabes na guerra contra o Império Otomano.
Em fins do século XIX e princípios do século XX haviam começado as vagas de imigrantes judeus para a Palestina, sob os efeitos dos pogroms. A primeira vaga (1882-1903) provém sobretudo da Rússia e a segunda (1904-1914) da Rússia e Polónia. Antes dessas imigrações, a população judaica na Palestina era insignificante. O facto dessas migrações terem como destino a Palestina estava ligado ao aparecimento do movimento sionista. A expressão formal deste movimento foi o estabelecimento da Organização Sionista (1897), durante o Primeiro Congresso Sionista, reunido por Theodore Herzl em Basiléia, na Suíça. O programa deste movimento continha elementos ideológicos e práticos para a promoção do retorno dos Judeus à sua pátria histórica, onde "os Judeus não fossem perseguidos e pudessem desenvolver as suas vidas e identidade".
Em 1915, depois dessas duas vagas de imigração, viviam aproximadamente 83.000 judeus na Palestina conjuntamente com 590.000 árabes muçulmanos e cristãos. Porém em 1936 são já 400 mil, e em 1947, 600 mil. Para este aumento também concorreram as decisões da Sociedade das Nações, a seguir à Grande Guerra. Com efeito, o documento adoptado pela SDN em 24 de julho de 1922, que confiava o mandato sobre a Palestina à Grã Bretanha (2), precisava:
“O mandatário assumirá a responsabilidade de instituir no país um estado de coisas político, administrativo e económico. capaz de assegurar o estabelecimento do estado nacional para o povo judeu (art. 2). (...) A administração da Palestina facilitará a imigração judaica em condições convenientes e de acordo com o organismo judaico mencionado no artigo 4. Estimulará o estabelecimento intensivo dos judeus nas terras do país, incluídos os domínios do Estado e as terras sem cultivar (art. 6)”.
E, principalmente, a degradação da vida dos judeus na Europa Central e de Leste à seguir à guerra. Assim, em 1920, começaram novas vagas de imigração de judeus do leste da Europa para a Palestina, que se reforçam após a subida de Hitler ao poder. Além dos judeus polacos e de outros países da Europa central, a nova vaga inclui numerosos judeus alemães. Em 1936 estão instalados, na Palestina, 400.000 judeus (3), a grande maioria azkenazes (judeus de tradição cultural germânica e muitos de língua yiddish).
Nas vésperas da guerra e durante esta, a situação foi desfavorável à imigração judaica em virtude da necessidade das potências ocidentais contarem com o apoio dos estados árabes para fazer face a Hitler. Em 1939 os britânicos decidiram limitar a 75.000 a imigração judia nos cinco anos seguintes, depois dos quais cessaria totalmente. Também proibiam as vendas de terras aos judeus na maior parte do território. Enquanto isso havia uma importante imigração árabe proveniente do Egipto e da Transjordânia, regiões muito mais atrasadas e empobrecidas, por razões económicas. A administração britânica e a instalação de colonos judeus, com grande dinamismo e qualificação, tornavam a Palestina bastante mais próspera que os territórios vizinhos.
A instalação dos judeus fez-se por compra das terras, inicialmente baldios, terras desocupadas ou não cultivadas. Só a partir de 1930 começaram a incidir principalmente na aquisição de terras já cultivadas. Era relativamente fácil: os judeus pagavam bom preço por elas e os donos, que ou eram proprietários absenteístas (a maior parte – 73%) ou locais vivendo miseravelmente, aceitavam de boa vontade a transacção. O pai de Ahmed el-Shuqeiri, líder da OLP, vendeu as suas terras a troco de dinheiro.
A partir da Conferência Aliada de Potsdam, de julho de 1945, Truman, novo presidente americano, pediu a Churchill, primeiro-ministro, que levantasse as restrições à imigração judaica à Palestina.
No final da guerra, em 1945, o Partido Trabalhista ganha as eleições. Sete meses antes, durante sua Conferência Nacional, os trabalhistas haviam proposto “o levantamento das medidas que limitavam a imigração de judeus”. Todavia, a esquadra britânica continuava a tentar impedir que os barcos com imigrados judeus chegassem à Palestina, internando, os que apanhava, em Chipre. Aproximadamente 50.000 pessoas estiveram detidas, 28.000 das quais continuavam presas quando Israel declarou a independência (em 14 de Maio de 1948).
A atitude da Grã-Bretanha quer no que respeita ao “êxodo” quer no que respeita à equidade (os judeus consideravam que a administração britânica favorecia os árabes) provocou a rebelião dos judeus que teve como ponto mais negro o atentado do Hotel do Rei David. O Hotel Rei David era a sede do comando militar británico e da Secção de Investigação Criminal Britânica. O Irgún, chefiado por Menahem Begin, escolheu-o como objectivo, como retaliação ao assalto pelas tropas britânicas da Agência Judia e confisco de grandes quantidades de documentos. O saldo das baixas foi elevado: um total de 91 mortos e 45 feridos. Entre as baixas havia 15 judeus. O Conselho Nacional Judaico denunciou este atentado. Mas isso não impediria Menahem Begin de chegar, muitos anos mais tarde, a 1º Ministro (1977-83).
Incapaz de conseguir uma solução acordada entre árabes e judeus, a Grã-Bretanha transferiu a decisão para a ONU, que nomeou uma Comissão Especial para a Palestina (UNSCOP) para planear uma solução. O resultado não foi unânime: os delegados de sete países —Canadá, Checoslováquia, Guatemala, Holanda, Peru, Suécia e Uruguai— recomendaram o estabelecimento de dois estados separados, um judeu e outro árabe, ligados por uma união económica, com Jerusalém como um enclave internacional. Três países —Índia, Irão e Jugoslávia— recomendaram um estado unitário com províncias árabes e judias. A Austrália absteve-se.
Em 14 de maio de 1947, Gromiko, o delegado soviético, pronunciava-se, na tribuna da ONU, por um “estado judeu-árabe único com direitos iguais para os judeus e os árabes”, precisando todavia: “Se esta solução resultar irrealizável devido as relações cada vez mais tensas entre os judeus e os árabes (...), então teria que se estudar uma segunda solução (...) que incluísse a divisão em dois estados independentes, um estado judeu e um estado árabe”. Em 29 de Novembro de 1947 era aprovada a partilha da Palestina em 2 estados, pela resolução 181 na Assembleia Geral da ONU. A Grã Bretanha, que se absteve, anunciou que não cooperaria na aplicação desse plano e que conservaria todos os seus poderes até ao fim do mandato que fixou para 15 de Maio de 1948.
Pelos resultados da votação (4) pode verificar-se que todos os países árabes ou islâmicos votaram contra. Os países árabes declararam imediatamente que não aceitariam a decisão e que se iriam opor a ela pela violência. Entre 7 e 15 de Outubro tinha-se realizado a reunião do Conselho da Liga Árabe em Aley (Líbano) onde foi encarada pela primeira vez a possibilidade de uma intervenção militar na Palestina.
Assim começou a guerra da independência, em que o novo Estado de Israel enfrentou os exércitos do Egipto, Síria, Transjordânia, Líbano, Iraque e os próprios palestinos, muitos dos quais foram induzidos a abandonar seus lares, na expectativa de um próximo retorno com a vitória dos exércitos árabes. Azzam Pashá, Secretario Geral da Liga Árabe afirmava: «Esta será uma guerra de extermínio e de grandes massacres, da qual se falará como dos massacres mongóis e das cruzadas».
Os primeiros assaltos em grande escala começaram em 9 de Janeiro de 1948, quando 1500 voluntários do Exército de Libertação de Fawzi Al-Qawuqji penetram na Palestina. Na primeira fase da guerra, que durou de 29 de novembro de 1947 até 1 de abril de 1948, os exércitos árabes, muito melhor armados, mantiveram-se na ofensiva. Os israelitas sofreram baixas elevadas.
Em fins de Março e no seguimento do acordo estabelecido em Dezembro de 1947 e ratificado em Janeiro de 1948 em Nova Iorque por Andrei Gromyko (5) e Moshe Shertok, as primeiras armas checoslovacas chegaram aos israelitas. A ofensiva israelita irá começar com a operação Nahshon e o plano Dalet. A partir daí, e sem o empecilho das forças britânicas, entretanto retiradas, a iniciativa passará ao exército israelita.
A derrota da invasão árabe levou os países árabes a firmarem, em 1949, um armistício com Israel, imposto pelas Nações Unidas, começando pelo Egipto (24 de fevereiro), seguido pelo Líbano (23 de março), Jordânia (3 de abril) e Síria (20 de julho). O Iraque foi o único país que não estabeleceu um armistício com Israel, decidindo em vez disso retirar as suas tropas e entregar o seu sector à Legião Árabe de Jordânia. Nenhum dos estados árabes negociaria qualquer acordo de paz. As linhas do armistício, bastante mais favoráveis a Israel do que as do mapa da partilha da ONU, são as designadas por fronteiras anteriores a 1967.
A guerra de 1948 ocasionou cerca de 600.000 refugiados palestinos, quer devido aos receios da guerra, quer devido às expedições punitivas dos israelitas, quer ainda por pensarem que depois regressariam com os exércitos vitoriosos.
É esta massa de refugiados, estimados actualmente em 3 milhões espalhados nos campos do Líbano, da Jordânia e da faixa de Gaza, que constitui o problema mais espinhoso nas negociações sobre o futuro da relação entre Israel e o Estado Palestino a ser criado.

(1) A carta foi publicada no Times e dizia:Prezado Lord Rothschild,Tenho muito prazer em transmitir-lhe, em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia com as aspirações sionistas que foram apresentadas ao Gabinete e aprovadas por ele:O Governo de Sua Majestade vê com simpatia o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu e envidará seus melhores esforços para facilitar a conquista desse objectivos, ficando claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos religiosos e civis das comunidades não judaicas existentes na Palestina ou os direitos e condições políticas usufruídas pelos judeus em qualquer outro país.Agradeceria que o senhor levasse essa declaração ao conhecimento da Federação Sionista.Atenciosamente,Arthur James Balfour

(2) O crescente fértil, que até então fazia parte do Império Otomano, foi dado em mandato à Grã-Bretanha (Palestina, Transjordânia e Iraque) e à França (Líbano e Síria).

(3) Imigrantes judeus na Palestina1919 1.806 1920 8.233 1921 8.294 1922 8.685 1923 8.175 1924 13.892 1925 34.386 1926 13.855 1927 3.034 1928 2.178 1929 5.249 1930 4.9441931 4.0751932 12.5331933 37.3371934 45.2671935 66.4721936 29.5951937 10.6291938 14.6751939 31.1951940 10.6431941 4.592

(4) Resultado da votação:Votaram a favor: 33 Austrália, Bélgica, Bolívia, Brasil, Bielorússia, Canadá, Costa Rica, Checoslováquia, Dinamarca, República Dominicana, Equador, França, Guatemala, Haiti, Islândia, Libéria, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Nicarágua, Noruega, Panamá, Paraguai, Peru, Filipinas, Polónia, Suécia, Ucrânia, União Sul Africana, U.S.A., U.R.S.S., Uruguai, Venezuela. Contra: 13 Afeganistão, Cuba, Egipto, Grécia, Índia, Irão, Iraque, Líbano, Paquistão, Arábia, Saudita, Síria, Turquia, Yemen. Abstenções: 10 Argentina, Chile, China, Colômbia, Salvador, Etiópia, Honduras, México, Reino Unido, Jugoslávia.

(5) Andrei Gromyko, delegado soviético e futuro Ministro dos Negócios Estrangeiros, declarou, no Conselho de Segurança em 29 de maio de 1948:Esta não é a primeira vez que os estados árabes, que organizaram a invasão da Palestina, ignoraram uma decisão do Conselho de Segurança ou da Assembleia Geral. A delegação da URSS julga que é essencial que o Conselho declare a sua mais clara e firme oposição relativamente a esta atitude dos estados árabes contra as decisões do Conselho de Segurança.

Em 15 de julho, o Conselho de Segurança ameaçou acusar os governos árabes de agressão, conforme a Carta da ONU.
No conflito israelo-árabe, não foi unicamente Israel que violou as decisões da ONU. Aliás, nem foi o primeiro
In: semiramis.webblog.com.pt

quinta-feira, julho 13, 2006

o amor!!!!

Eu amei de mais ......
Mentira amei de menos...
É incrivel mas so te amei a ti e so quis namorar contigo e tu disseste que não... e fugiste....
Chorei e desesperei, escrevi a minha unica carta de amor e vi-te em tudo quanto era homem, doeu mas julguei que tinha passado. Envolvi-me com outros mas nunca te esqueci até que vá se lá saber porquê... voltei a contactar e voltamos a estar, mas de maneira diferente... tu aí e eu aqui e continuo a envolver-me com outros à procura.
Contudo não me entrego tenho pouco sentimento e de vez em quando penso em ti. Sonho que irás mudar e que serás meu por inteiro, pura ilusão...
Tu és aquele que nunca terei completo, aquele que me conhece tão bem e a quem como adolescente tento agradar e não resisto... Aquele a quem me entregaria por completo, aquele com quem sempre quis namorar....
Em suma tenho consciência nunca te terei porque não sabes o que fazer com o meu amor, porque achas que "é muita a responsabilidade de so querer namorar contigo"....
É desolador gostar assim de ti....

quarta-feira, julho 12, 2006

T.OIV

Ai amigos!
Bem não podia deixar de contar o que se passou no T.O antes de irmos de férias....
Pois bem, como sabem tinhamos uma peça para apresentar, seria precisamente hoje a estreia... mas as coisas não correram bem... os últimos ensaios foram um semi desastre e a "La manipuladora" que nos tinha feito visitas nesses dias comunicou-nos a semana passada sexta pela manhã que cancelava a peça. A minha primeira reacção foi espumar e salivar tal e qual um cão com raiva, no entanto depois de uma conversa com Luigi, decidimos que seria melhor, redigimos um inquérito e preparamo-nos para o pior...
Ontem lá fomos à prisão e antes de entrar já estava com nervoso miudinho, mas estavamos convictas era a decisão acertada, tinhamos coisas para dizer que não seriam agradáveis de ouvir mas.....
É claro que La manipuladora foi também, e por incrivel que possa parecer o ser tem uma capacidade inata para deturpar coisas e tentar levar a àgua ao seu moinho...
Reunimo-nos, eu sempre nervosa, e assisto incrédula a toda uma situação verdadeiramente deprimente, pois então deveriamos sentir, sentir e expressar-mo-nos sobre o que achavamos da peça.... pior chegou a propor que aquelas almas perdidas fizessem mais um ensaio, comecei a suar e a morder a língua para que não me saisse tudo o que estava na garganta... Nós Gtoc, quando nos foi dada a oportunidade desentir, pomos as cartas na mesa e desmascaramos a intriga... acabou o suspense já não há peça...
Inicia-se uma pequena contestação, la M tenta acalmar ,nós queremos dizer mais coisas, sim havia mais o que falar, via-se que estava preocupada não sabia o que sairia dali....
Conseguimos falar, Luigi disse a realidade, assume a sua má gestão, a intromissão da M., a saturação do grupo, o porquê de concordarmos com o cancelamento da peça e por ultimo que prescendia da participação de determinados elementos, estes seres cobardes e com pouca capacidade de auto-avaliação levantam-se e saem, nem argumentam....
La M, olha para tudo com uma expressão que ainda não sei decifrar, falamos com os restantes, os que realmente valem a pena, fazemos uma contra-proposta apresentar a peça em Setembro... mas desta vez comigo e com outro elemento do Gtoc, Luigi aparecerá apenas para supervisionar... todos conconcordam com a excepção do francófono sentimentaloide e com tantas qualidades que doi que não as saiba aproveitar, diz que não sabe se regressará em Setembro...
Sinto um aperto mas The show must go one ....
Em Setembro há mais por enquanto férias.....

domingo, julho 09, 2006


Lutadora
futura mamã
independente
sonhadora
amiga

Simpática
Inteligente
Namorada (do Rui)
Imprevisível
Nocturna
Humorada
Observadora

terça-feira, julho 04, 2006

Festa!

Já algum tempo que não escrevia algumas linhas, mas andava em época de estudo e com pouco tempo, mas agora voltei ao activo...
Ontem estive com uns amigos que já não via a algum tempo e que se vão mudar de Lisboa para Barcelona( a minha veia de viajante está contente porque Barcelona é uma cidade que quero conhecer e é sempre bom quando vamos a algum sítio e temos lá gente que conhecemos). Ao ouvir os seus planos fiquei com uma inveja pequenina, a pensar como seria a minha vida por exemplo em Madrid, cidade que visito com frequência e onde tenho muitos amigos,mas a minha vida é mesmo por aqui, gosto do meu trabalho e da minha casinha e não sei viver sem os meus amigos por isso estou muito bem aqui por enquanto, já que daqui a algum tempo lá vou apanhar ares africanos....
Já estou a divagar....
Foi muito porreiro estar com eles, o jantar correu muito bem,ai a minha dieta, e depois lá decidimos ir a uma Républica onde havia uma festa de despedida de um amigo... quando lá entrei pareceu-me estar a passar por um túnel do tempo, reviver festas de Républicas é ter saudades das bebedeiras e das conversas de circunstância, dos erasmus e das ganzas mas acima de tudo do engate... o aproveitar aquela altura para ver se levavas alguém a tiracolo ou se topavas algum erasmus jeitoso... mas o tempo passou e já não tenho paciência para conversas de merda, nem para Erasmus, muito menos para passar uma noite a tentar engatar alguém...
Será que estou velha? Que aconteceu?
Merda transformei-me num ser que trabalha das 9.30-17.30 e que as 22h já está a morrer de sono?
Ou pura e simplesmente evoluí?